Posted by Ivan Vasilev: at 4:27 PM 2 comments
Era o lápis, o meu companheiro de todas as horas de tristeza, de revolta e de solidão. Com ele desenhei-me a mim, mas não conseguia desenhar mais que uma nuvem negra, que tapava tudo o que eu tinha de bom para dar. Sem asas para voar, criei, sem saber, a minha musa, musa esta que me destapou deste mundo sombrio, que me iluminou o caminho e que me deu forças para lutar e para viver. E é ela a sombra de toda a minha inspiração. “Salva-me”, disse a minha consciência numa voz baixa e medrosa. Sem me aperceber, a luz abriu-me o caminho. “Estás Salvo”.
Posted by Ivan Vasilev: at 11:49 AM 17 comments
A minha cabeça ardia em medo, medo de perder tudo aquilo que me era querido. E o tempo não esperava por mim, o tempo nunca espera por ninguém. O tempo só nos faz perder a cabeça, mas ao contrário disso, a lua faz-me viver, a lua liberta-me, a lua dá-me raiva, a lua alimenta-me o espírito! E é por ela que eu vivo. E é por ela que eu me vou recriar, que eu me vou libertar e vou viver. Enquanto tudo arde para trás, a lua traz-me um novo caminho e um novo destino. Vou perseguir-te, porque sei que me recompensarás. Adeus tempo, agora sou eu que não espero por ti.
Posted by Ivan Vasilev: at 12:20 PM 0 comments